A gente cresce na relação com o outro.

A gente cresce na relação com o outro.

domingo, maio 20, 2012

A SOMBRA...

Estudando Jung chegamos ao conceito de arquétipos. Arquétipos são conteúdos universais, que não provém da nossa experiência pessoal, mas originam-se da experiência de nossos antepassados e estão impregnadas em nós - isso tem a ver com algo que Jung chama de filogenética. Os arquétipos são estruturas psíquicas, são imagens primordiais, que constituem nosso inconsciente coletivo (conceito mais genial de Jung; totalmente diferente do conceito de inconsciente freudiano). Jung não vai negar o inconsciente freudiano - lugar que habita nossas memórias esquecidas ou reprimidas, provindas da nossa experiência pessoal. Esse inconsciente de que tratou Freud, Jung vai chamar de "inconsciente pessoal". Mas ele vai além. Ele cria uma nova ideia - o inconsciente coletivo. O inconsciente coletivo corresponde às memórias de nossos antepassados e que influenciam nossa personalidade, nossa forma de ser e estar no mundo. Voltando aos arquétipos... Os principais arquétipos são: ego, persona, sombra, anima, animus e o self. Hoje vamos falar da SOMBRA. A sombra é nosso lado animalesco, instintivo, se opõe à persona (nossa máscara social, aquilo que mostramos para as pessoas). A sombra é o que escondemos!! Não queremos ver. É o centro do inconsciente pessoal. Por ser algo que eu evito, tendo a projetá-lo nos outros. Porém, a sombra não é de toda má.. ela é fonte de criatividade!! Preste atenção em si mesmo! O perigo da sombra é não ser, minimamente, conhecida. Procure ver o que você anda projetando por aí. Tente entender um pouquinho de suas próprias criações no mundo. Conhece-te a ti mesmo! PS: Essa é apenas a minha descrição de uma parte ínfima da teoria junguiana. Lógico.. Estou me propondo a compartilhar um pouquinho das últimas coisas que tenho lido, como "pílulas de conhecimento". Para maiores interessados, procure a obra do autor! Bjos e bom domingo! Jéssica Calderon Psicóloga e Psicogeriatra.

sexta-feira, maio 18, 2012

INVEJA por Melanie Klein..

O sujeito inveja o objeto por algo que ele possui ou por uma qualidade. Busca-se ser tão bom quanto o objeto. Isto quer dizer que esta emoção se aproxima muito do amor e da admiração, mas se a busca é sentida como inatingível ou impossível, passa-se então a danificar a bondade do objeto para remover a fonte de sentimentos invejosos e desagradáveis.